Vivemos em uma era de tecnológica. Quando falamos sobre crianças que estão aprendendo e desenvolvendo a comunicação, a tecnologia intervém e tem uma grande influência nisso também.
Cara a cara, a interação humana é certamente o método preferido para ensinar habilidades linguísticas às crianças, mas a comunicação é mais do que apenas falar. Aprender a ouvir, a linguagem corporal, a leitura e a escrita também são formas de comunicação.
Melhorando as habilidades de fala e linguagem de uma criança com tecnologia
A tecnologia pode ajudar a melhorar as habilidades de fala e linguagem. Não é como se aprende, no entanto. As crianças adquirem habilidades linguísticas com bastante facilidade, tudo por conta própria. Não necessariamente é preciso algum tipo de ensino ou treinamento. De acordo com a Sociedade Linguística da América, a forma como as crianças adquirem a linguagem é por meio da interação, não apenas com seus pais e outros adultos, mas também com outras crianças.
Crianças típicas que crescem em lares típicos, cercadas de conversas, vão adquirir a linguagem que está sendo usada ao seu redor. Contudo, a tecnologia pode contribuir para isso com, por exemplo, celulares e tablets com tela sensível ao toque. Existem muitos aplicativos disponíveis para ajudar no desenvolvimento da fala e da linguagem.
É claro que, como em toda tecnologia, os pais são incentivados a acompanhar o tempo de tela das crianças, mesmo quando se trata de aplicativos de aprendizagem.
Outra forma de tecnologia para ajudar na comunicação é o bate-papo por vídeo. O bate-papo por vídeo pode ajudar uma criança a formar conexões sociais. É diferente dos aplicativos, pois a criança pode conversar. Elas falam e alguém responde. Essa é uma parte importante da construção de habilidades linguísticas. Além disso, um jogo também pode ser jogado ou um livro pode ser lido em conjunto.
Como crianças com atrasos ou necessidades especiais podem se beneficiar da tecnologia
Nem todas as crianças são iguais. Nem sempre aprendem da mesma forma ou na mesma velocidade. Não há nada de errado com isso, e a tecnologia pode ser muito benéfica para ajudá-los a se comunicar. A interação humana nem sempre é fácil para crianças que aprendem de forma diferente, têm deficiências físicas ou têm deficiências nas funções executivas.
Tecnologia assistiva
A tecnologia assistiva (TA) é frequentemente usada para ajudar crianças com dificuldades de comunicação, seja falando, ouvindo, vendo ou escrevendo. Por esse motivo, existem muitas formas diferentes de TA, como dispositivos eletrônicos, cadeiras de rodas, andadores, suspensórios, softwares educacionais, elevadores, entre muitas outras.
Comunicação Aumentativa e Alternativa
Comunicação Aumentativa e Alternativa são todas as maneiras pelas quais alguém se comunica além de falar. Este é um tipo específico de tecnologia assistiva. Qualquer pessoa que tenha problemas com fala e linguagem pode usar esse tipo de comunicação, não é especificamente para crianças.
Existem algumas formas diferentes de Comunicação Aumentativa e Alternativa, e nem todas usam recursos eletrônicos. Por exemplo:
- Gestos e expressões faciais.
- Escrita.
- Desenho.
- Soletrar palavras apontando para letras.
- Apontar para imagens ou palavras escritas.
Prós e contras do uso da tecnologia para comunicação
Alguns prós do uso da tecnologia são:
- Pode ser emocionante e motivador para as crianças.
- Pode preparar as crianças para o uso futuro da tecnologia.
- Pode encorajar a aprendizagem espontânea.
- Pode fornecer acesso instantâneo à informação.
Alguns contras do uso da tecnologia são:
- Pode desencorajar a criatividade.
- Pode ser ruim para a socialização da vida real.
- Pode ser uma distração para algumas crianças.
- Pode causar frustração se uma criança não entender.
- Pode ser cara.
Como equilibrar tecnologia e interação humana
A comunicação típica precisa de duas pessoas. Se uma criança usa a tecnologia como sua principal fonte de aprendizado dessa habilidade, ela pode perder esse contato importante. Idealmente, as crianças pequenas devem ter interação humana para aprender habilidades de comunicação. A tecnologia fornece ajuda adicional em cima disso.
Gerenciar o tempo de tela de uma criança pode ser um desafio para as famílias. As crianças nunca são jovens demais para o tempo de tela, nem nunca são jovens demais para um plano de tempo de tela. É recomendado aos pais que considerem as seguintes diretrizes. Claro, todas as estruturas familiares são diferentes, então as diretrizes podem ser diferentes.
- Nascimento-18 meses: Limitado ao bate-papo por vídeo. Uma tia, tio ou avós, por exemplo.
- 18-24 meses: Adicionar programação educacional.
- De 2 a 5 anos: Tentar limitar o uso de tecnologia não educacional a não mais de 60 minutos por dia. Os fins de semana podem parecer diferentes e o tempo pode ser estendido para 3 horas por dia.
- A partir de 6 anos: Incentive hábitos saudáveis e limite atividades que incluam telas.
- Quando a família está reunida, jogando, fazendo uma refeição ou em uma viagem de um dia, por exemplo, tentar desligar todas as telas é uma boa ideia.
- Os pais devem tentar manter-se atualizados com os controles dos pais em todas as tecnologias.
- As telas nunca devem realmente tomar o lugar de uma babá ou ser usadas para resolver problemas. As crianças muitas vezes podem ter ataques para conseguir o que querem, mas os pais são incentivados a procurar alternativas saudáveis à tecnologia nesses tempos.
- É ideal que as telas estejam desligadas pelo menos 30 minutos antes de dormir.